A rua onde moro é sempre cheia de surpreendente ternura.
Nela ainda passeiam, sem medo, as galinhas caipiras e os cachorros. Vez ou outra passa o
cavalo, carregado de meninos. Por toda a sua extensão também é possível afundar
o pé na areia. Não há lajotas, nem asfalto. Mesmo nos dias frios, de chuva miúda,
os meninos acorrem ao portão buscando fios para a pandorga e pedaços de pano
para a rabiola. Depois, saem correndo, pés descalços, empinando a pipa, cheios
de infância e gratidão pela vida. A rua onde moro fica num cantinho do
Campeche, esse bairro, ainda jardim, onde a gente tem puro prazer de viver.
STF derruba vinculação horária à classificação indicativa
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Infelizmente, no mesmo dia do grande golpe político-jurídico, "caiu" a
Classificação Indicativa...
Festa nas empresas dos meios de (anti)comunicação hege...
Há 8 anos
Um comentário:
Abençoadas são as pessoas que amam o lugar onde vivem.
É a gratidão à vida.
E a Deus!
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