terça-feira, 13 de junho de 2023

Transporte e Saúde Pública


Foto: terminal rio tavares - aqui mais uma etapa do inferno

Eu e minhas novelas no transporte público. Mas é que se a gente não fala, explode. Quero dizer que a linha Morro das Pedras/Eucalipto já virou caso de saúde pública. É inacreditável o que acontece. Depois que o ônibus entra na Rua dos Eucaliptos as possibilidades de a gente ter uma fratura na coluna são muitas. Os buracos se prolongam por toda a grande rua e são inúmeros, e são fundos. Os motorista em geral não estão muito preocupados com a gente que vai à parte de trás do ônibus. Em cada buraco a gente salta alto, caindo de chofre no banco, podendo danificar a sambiqueira. 

Hoje, particularmente eu já vinha com uma dor de cabeça infernal e quando começaram os saltos eu caí meio mal machucando algum nervo. Pronto, foi o que deu para as costas também começarem a doer. Faltando uns 500 pontos antes de chegar ao meu eu simplesmente tive de descer. Não havia qualquer possibilidade de seguir naquele solavanco absurdo. E o motorista pisando fundo, fazendo toda a turma gritar em cada salto. Um desses momentos tristes em que trabalhadores maltratam trabalhadores, enquanto os empresários do transporte vivem à larga. Deixo claro que não ia só eu de velha no ônibus, tinha outros tantos, todos com aquela cara de sofrimento típica de quem é obrigado a andar naquelas carroças dirigidas por seres insensíveis. 

Faço meu apelo ao Sintraturb, para que conversem com os motoristas sobre esses problemas. Sei que eles tem prazo para cumprir o trajeto, mas não é possível passar pela rua dos Eucaliptos daquela forma.  Quando ao prefeito, o Topázio, sugiro que ele pare de ficar contando mentirinhas no tiktok e trate de arrumar aquela bendita rua. Hoje, contra meus desejos terei de tomar um dorflex. Mas e se eu tivesse me machucado mais feio? E se outro velhinho se machucar, quem vai arcar com o dolo? Menos mentira e mais trabalho... porfa ... Ainda tive de andar uns três quilômetros até chegar em casa... É bom, porque o ódio cresce... 

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