Desirée Esquivel tem apenas 21 anos, mas desde os 14 trabalha com comunicação. Tanto que seu caminho natural foi o jornalismo. Hoje está no terceiro ano do Curso de Ciência da Comunicação. Há oito meses foi contratada pelo Grupo Nación Comunicación, de propriedade de Sara Cartes, irmã do presidente do Paraguai. Na rádio 970 AM tinha um programa informativo, aos sábados, junto com Rubén Montiel. Mas, a parte esse trabalho mantém um blog onde escreve sobre as lutas populares, e sobre a política do Paraguai. Por conta disso, ela acabou sumariamente demitida da rádio. Os motivos não foram apresentados, mas, depois, em conversa com seu chefe imediato descobriu que a demissão fora causada justamente por sua mirada crítica, exposta no blog. (https://desiesquivel.wordpress.com) No Paraguai, que sofreu um golpe em 2012, a situação da comunicação é de indigência. Há que “fazer propaganda” do governo. Coisa que Desirée não está disposta a conceder. Além de ter o seu blog, onde segue escrevendo sobre as chagas abertas do Paraguai, ela faz parte da direção do Fórum de Jornalistas do Paraguai, bem como do Sindicato de Jornalistas. Aqui, nessa entrevista, ela conta o que aconteceu e mostra como a comunicação crítica está sendo sufocada no país, inclusive com ataques à rádios comunitárias.
Elaine Tavares. Jornalista. Humana, demasiado humana. Filha de Abya Yala, domadora de palavras, construtora de mundos, irmã do vento, da lua, do sol, das flores. Educadora, aprendiz, maga. Esperando o dia em que o condor e a águia voarão juntos,inaugurando o esperado pachakuti. Contato: eteia@gmx.net / tel: (48) 99078877
Redes Sociais
Rádio Comunitária Campeche
Artigas
o general dos povos livres
Sempre na Memória
Marco Temporal Não
Vida plena para os povos originários
Programa Campo de Peixe
sábados - 11h - Rádio Campeche
Jornalismo de Libertação
Este é o pressuposto teórico básico do jornalismo praticado pela autora deste blog. Seguindo a senda da Filosofia de Libertação, que busca olhar o mundo a partir do olhar da comunidade das vítimas do sistema capitalista, o jornalismo de libertação se compromete em narrar a vida que vive nas estradas secundárias, nas vias marginais. O jornalismo de libertação não é neutro nem imparcial. Ele se compromete com o outro oprimido e trata de, na singularidade do fato, chegar ao universal, oferecendo ao leitor toda a atmosfera que envolve o assunto tratado. (Jornalismo nas Margens. Elaine Tavares. 2004)
Moda Inviolada: uma história da música caipira
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