"Buscamos la solidaridad no como un fin sino como un medio encaminado a lograr que nuestra América cumpla su misión universal".
No caminho para o Panteão Nacional, no bulevar panteão, um
casa azul e branca, muito bem conservada, chama a atenção. No seu muro lateral
uma imagem de Martí e a bandeira de Cuba indicam que ali está algo da memória
das grandes lutas latino-americanas. A casa, na verdade, foi, no passado, um a
escola – o Colégio Santa Maria - e, ali, no ano de 1881, o grande pensador
cubano deu aulas e participou da vida cotidiana da juventude de Caracas.
Durante o governo de Hugo Chávez, no ano 2000, aproveitando
uma visita realizada por Fidel Castro, o antigo colégio foi reformado em
transformado em Casa de Nuestra América José Martí , não só para celebrar a
passagem do “apóstolo da independência”, mas também para ser um centro de
difusão do seu pensamento e das demais lutas latino-americanas. Naqueles dias, o então presidente cubano
presenteou a casa com parte das cinzas de Alberto Granado, o amigo de Che
Guevara que, com ele, encontrou o sentido de ser latino-americana nas estradas
da grande Abya Yala.
A casa é ampla e abriga um delicado jardim interno, além de
salas de exposições e de leitura. Um pequeno oásis no centro nervoso da capital
venezuelana, onde a cada minuto se vê chegar pequenos grupos de estudantes,
sedentos pela história e pelo pensamento de Martí. Na Venezuela, as ideias de
uma Pátria Grande estão entranhadas na vida cotidiana das pessoas.
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