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50 anos de Jornadas nas Estrelas
Era assim. sair da escola correndo e voar para casa para aboletar em frente a televisão. O coração aos saltos. Até que vinha aquela voz:
"O espaço: a fronteira final. Estas são as viagens da nave estelar Enterprise. Em sua missão de cinco anos... para explorar novos mundos... para pesquisar novas vidas... novas civilizações... audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve".
Ah... e então era o navegar por mundos desconhecidos, cheio de criaturas estranhas. Os mundos para além do nosso, seres distintos, mas passíveis de serem amados.
Jornada nas Estrelas, criada por Gene Roddenberry, um ex-piloto da Força Aérea e depois da Pam Am, fez história nos EUA, quando colocou no ar o primeiro beijo interracial, entre o Capitão Kirk e Uhura.
Toda a equipe da nave era uma conformação de etnias diferente e até de raças distintas, como o apaixonante senhor Spock, sempre dividido entre a frieza vulcana e as emoções terráqueas.
Cada episódio mostrava a possibilidade de paz e harmonia entre os seres que vivem no universo. Claro que tudo dentro da lógica estadunidense, na qual eles eram sempre os mocinhos. Mas, com um pouco de pensamento crítico a gente podia limpar o que não prestava e ficar com a mensagem filosófica básica do seriado, que era justamente a possibilidade de que todas as raças viventes na galáxia pudessem se entender.
Durante toda vida fui apaixonada por Spock. E sigo até hoje....
Nesse dia 8 de setembro fez 50 anos do primeiro episódio. Atualmente o cinema reviveu a saga, com os ocupantes da Enterprise ainda jovens. É bacana, mas não é a mesma coisa. Falta muito da filosofia original de Roddenberry. Está mais para o cinema de aventura do que aquele que nos ensinava a pensar que os seres de todas as raças podem se amar e conviver.
Lá no cosmos Gene deve estar navegando e encontrando amigos de todas as raças, inclusive os Klingons.
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