sábado, 10 de setembro de 2011

Assassinatos e desaparições são comuns em Honduras


Enquanto as emissoras de televisão brasileiras, seguindo a lógica da colonização mental, seguem mostrando, à exaustão, as feridas do atentado do 11 de setembro em Nova Iorque, nenhuma notícia é veiculada sobre o massacre cotidiano que acontece na pequena Honduras. O país da América Central sofreu um golpe de estado em 2009, apoiado pelo governo estadunidense que não queria ver o espaço que ele considera “seu quintal” entrar para órbita da Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA), liderada por Hugo Chávez. Hoje, dois anos depois, comandadas por um governo títere, as mesmas forças golpistas seguem ceifando vidas dos lutadores sociais, sindicalistas, jornalistas, comunicadores populares e pessoas comuns que decidiram resistir contra o golpe.

Isso mostra que o golpe em Honduras, na verdade, continua em curso, mesmo depois da saída de cena dos militares e das eleições que levaram ao poder um novo presidente, Pepe Lobo. Até porque, a consulta popular contou com uma abstenção gigante e não teve qualquer candidato de esquerda. É que a população hondurenha, que foi às ruas dia após dia, durante o governo dos militares, não engoliu a “democracia” tutelada pelos golpistas. Até hoje o novo presidente não é reconhecido pelas gentes. A resistência popular insiste na volta de Mel Zelaya, no retorno a uma verdadeira democracia, sem a mordaça do regime militar, e sem a violência assassina que segue sem trégua.

Todos os dias somos informados de mais uma morte, como se o governo tivesse fotografado cada rosto nas passeatas, nas mobilizações, nos atos, e agora os caçasse. Um a um, os militantes vão caindo sob as balas ou sob estranhos acidentes como o que matou o conhecido cantautor José Daniel Gonzáles, conhecido como Jerônimo, de 57 anos, que fez de suas canções páginas de resistência. Ele foi atropelado em julho desse ano por alguém que fugiu e nunca mais foi encontrado.

Outro conhecido militante da resistência, abatido a tiros em sua própria casa nesse mês de setembro, foi o ativista Emo Sadloo, de nacionalidade suriname, mas vivendo há mais de 30 anos em Honduras. Emo foi atingido por cinco tiros, quatro no peito e um na cabeça. Ele era muito popular entre os resistentes, liderando muitas das marchas realizadas ao longo dos movimentos pelo fim da ditadura. Desde aí, a mídia hondurenha – apoiadora do golpe - vinha fazendo dura campanha pela deportação de Emo, acusando-o de “atos anárquicos” e etiquetando-o como “estrangeiro”. Só que além de levar 35 anos vivendo em Honduras, ser naturalizado legalmente, Emo tem dez filhos hondurenhos e, na luta, sempre se assumiu como hondurenho, na defesa da liberdade para ele e os seus. Agora, não há mais o risco de deportação porque o carismático ativista já está a sete palmos, sem que seus assassinos sejam conhecidos.

Um dia depois da morte brutal de Emo, também foi assassinado, na cidade de Puerto Cortés, norte de Honduras, o comunicador Medardo Flores, membro ativo da Frente Ampla de Resistência Popular (FARP). Assim como ele, outros radialistas e jornalistas seguem sendo perseguidos e caçados, até que tombam crivados de balas em algum beco escuro. Com a sua morte somam-se já 15 assassinatos só de jornalistas. Isso sem contar os desaparecidos que chegam ao número de 10, só nesse ano. É o que o jornalista hondurenho Ronnie Huete chama de “carniceria humana”.

Ninguém precisa ser muito inteligente para observar que todas essas mortes, acontecidas de maneira violenta ou simulando acidentes, são absolutamente encomendadas. Todos os mortos tiveram participação ativa nas mobilizações da resistência e continuavam a atuar na luta por uma Honduras soberana e democrática. Mas, as milícias paramilitares e os esquadrões da morte que se formaram no país, sob as vistas grossas do governo, seguem agindo sem pejo, à luz do dia, sem que o Estado tome qualquer atitude. O que é óbvio, visto que os assassinatos parecem emanar do poder constituído.

Da mesma forma que o Estado, a comunidade internacional também parece ter abandonado à própria sorte a população hondurenha que segue em luta. Com as eleições ao final do ano de 2009, mesmo não sendo as mesmas reconhecidas pelos hondurenhos, Honduras deixou de ser um foco de cuidado e notícias. Esquecidos pelos órgãos de direitos humanos e pela mídia internacional as pessoas que atuaram e atuam na resistência são alvos contínuos dos assassinos de aluguel e de seqüestradores, identificados – esses sim – como estrangeiros, ou como agentes do governo, uma vez que seguem toda uma logística oficial, embora não se vistam como força policial. Ao que parece, o governo não quer deixar vivo nenhuma pessoa que tenha tido participação firme na resistência. São mortes anunciadas e nada é feito para proteger a população. O terror é pílula diária no país, buscando calar pela força das armas o desejo de liberdade.

Assim, enquanto em todo o mundo se chora a dor dos estadunidenses – que lembram os 10 anos de uma de suas tragédias – esquece-se deste terrorismo cotidiano, perpetrado pelos aliados do governo estadunidense, porque, afinal, qual é o valor da lágrima de uma mulher hondurenha, comparada a de uma moradora de Manhattan?

De qualquer forma, com todas estas ameaças e violências reais, o povo hondurenho segue lutando. Jornalistas seguem falando, militantes continuam promovendo marchas e protestos. E, ainda que esquecidas pela mídia comercial, aliada impassível do poder, as gentes e as vítimas do governo de Pepe Lobo são lembradas e narradas pela imprensa popular, pelos movimentos sociais, os blogues e toda a sorte de outros meios de comunicação que tomam o mundo. O grito de liberdade que ecoa desde a pátria de Morazán chega até nós e o reproduzimos como um eco teimoso e insistente. Em Honduras, os lutadores estão morrendo, assassinados pelo Estado, mas, para cada um que cai, centenas se levantam... Não há força capaz de barrar o sonho da pátria livre.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Reflexões sobre o sete de setembro

Equipe do IELA faz uma reflexão crítica sobre o dia da independência do Brasil.

O Chile e as manifestações estudantis



O escritor inglês Perry Anderson, no seu texto Balanço do Neoliberalismo, explica muito bem quando é que nasce essa proposta. Diz: “nasceu logo depois da II Guerra Mundial, na região da Europa e da América do Norte onde imperava o capitalismo. Foi uma reação teórica e política veemente contra o Estado intervencionista e de bem-estar. Seu texto de origem é O Caminho da Servidão, de Friedrich Hayek, escrito já em 1944. Trata-se de um ataque apaixonado contra qualquer limitação dos mecanismos de mercado por parte do Estado, denunciadas como uma ameaça letal à liberdade, não somente econômica, mas também política.” Ou seja, é o conhecido estado-mínimo.

No cerne da proposta de Hayek estava a luta contra a solidariedade reinante, contra o que ele chamava de um igualitarismo que, na sua visão, destruía a liberdade individual e a vitalidade da concorrência. Ele queria outro tipo de capitalismo, livre de qualquer amarra estatal, com base, justamente, na desigualdade. Mas, como a Europa estava saindo de um grande trauma, que foi a guerra, as ideias do economista permaneceram no armário por mais de 20 anos.

Anderson observa então, que com a chegada de mais uma crise do capitalismo, em 1973, as propostas de Hayek começaram a fazer sentido para alguns governantes. O economista dizia que a crise se dava muito em cima do poder excessivo dos sindicatos que havia corroído o “suado” lucro da classe capitalista. E que, a pressão popular por políticas estatais que incrementassem os gastos com saúde, educação, segurança etc..., estava colocando em risco o sistema. Era preciso, então, dar um basta nisso.

Foi nesse clima de crise que vieram as políticas de ajuste neoliberais. A estabilidade monetária dos Estados era a meta. Diminuir investimentos nos projetos sociais, aumentar a taxa de desemprego, quebrar os sindicatos, aumentar os impostos para os trabalhadores, diminuir para os ricos. Retomava-se assim a volta da “saudável desigualdade”. Quem primeiro, na Europa, começou a aplicar essa receita cretina foi a primeira-ministra da Inglaterra Margareth Thatcher, em 1979, seguida de outro truculento: o presidente estadunidense Ronald Reagan. Assim, durante toda a década dos oitenta essa ideia brilhante de Hayek foi se espalhando por vários outros países da Europa, inclusive a Dinamarca, que era um dos modelos do bem-estar social do norte. Nela estava embutido também um virulento anticomunismo – que era o que expressava toda a proposta de vida digna, repartida e solidária que Hayek considerava um “mal” para a humanidade.

Então, se nos países centrais, o capitalismo enfrentava a crise com a destruição do estado de bem estar, elevação da taxa de juros, mais impostos, desemprego massivo, repressão violenta contra as lutas dos trabalhadores e privatizações, o que não estaria reservado para o campo periférico do sistema? Os Estados Unidos, que não tinham entrado na órbita do bem-estar se deslocaram para a indústria bélica, preparando caminho para ser o mais poderoso exército do mundo. A eles caberia a tarefa de acabar com o comunismo e vigiar o planeta. Isso desembocaria numa década de muita transformação.

Os anos 80 e 90 foram de endireitização do mundo. Governos conservadores pipocaram pela Europa inteira, aplicando o receituário neoliberal, ora mais violento, ora menos. O leste europeu, que caiu como um castelo de cartas, também entrou na mesma onda, com governos violentamente neoliberais. E, na América Latina isso não foi diferente.

O Chile foi o primeiro

Mesmo antes de a primeira-ministra Margareth Thatcher dar início ao seu processo de endurecimento liberal na Inglaterra, o Chile tornava-se o primeiro experimento latino-americano a aplicar a máxima de Hayek, na tentativa de aumentar a “saudável desigualdade”. O governo golpista de Augusto Pinochet começou, no final dos anos 70, a consolidar um processo de desregulamentação laboral, desemprego em massa, repressão sindical, redistribuição de renda em favor dos ricos, privatização de bens públicos. Sua meta era apagar qualquer rasgo socialista do governo que havia deposto, o de Salvador Allende. Como, com essa política, a economia chilena cresceu em ritmo muito acelerado, o país passou a ser visto com admiração pela Europa e pelos Estados Unidos, sem que importasse para nada que ali estivesse uma das mais sanguinárias ditaduras da região. O Chile tornava-se assim, comandado por um ditador, a experiência-piloto que seria incensada pelo mundo afora, enquanto os demais países latino-americanos começavam a trilhar o mesmo caminho. A economia bombava, mas a desigualdade entre ricos e pobres passava de 20 para 44%.

Vem daí, da herança ditatorial de Pinochet, o desmonte do estado chileno. Quando em 1990, acontece a chamada “transição” para a democracia e assume Patrício Aylwin, de cor centro-esquerda, a política econômica seguiu sem mudanças, sempre amparada na exportação do cobre, cujas jazidas pertencem 90% à iniciativa privada. No governo de Eduardo Frei a economia seguiu expandindo, ainda baseada no estado mínimo. Mas, com a chegada no novo milênio o povo chileno começava também a se levantar. A mordaça da ditadura afrouxava, novas lideranças trabalhistas surgiam, marcando um tempo de mudanças. Em 2002 o governo de Ricardo Lago aprofunda o corte neoliberal e a economia, que andava com problemas, volta a crescer, mas sempre tendo como outra face o empobrecimento exponencial da população.

Em 2006 assume a presidência Michelle Bachelet, do Partido Socialista, com uma plataforma que anunciava a redução da pobreza. Mas, seu primeiro projeto aprovado foi o da regularização da subcontratação do emprego, o que causou grandes protestos entre os trabalhadores. E foi no seu governo que os estudantes começaram uma série de protestos que desembocam hoje nas grandes mobilizações pela educação pública. As mobilizações começaram no sistema de educação secundária e ficaram conhecidas como “a revolução dos pinguins” (em alusão ao uniforme dos sevundaristas). Os estudantes queriam gratuidade no transporte escolar e reformas nos currículos. Os protestos cresceram e em pouco tempo os secundaristas tinham tomado as escolas e suspendido as aulas em todo o país. A presidente, que havia ignorado as revoltas, foi obrigada a conversar depois de uma paralisação nacional que reuniu quase um milhão de pessoas na rua. Algumas demandas foram atendidas – como o aumento das bolsas de estudos e a redução dos juros nos financiamentos - mas continuou na pauta do movimento estudantil a questão da gratuidade do ensino.

Uma série de promessas não cumpridas pelos sucessivos presidentes da Concertación (agrupamento político de centro-esquerda) forjou caminho para o retorno da direita tradicional ao comando do Chile. Assim, em 2010 assume a presidência Sebastián Piñera, conhecido empresário e um dos homens mais ricos do país. Com ele, certamente não haveria mudanças na economia e muito menos na concepção de estado, que seguiria sendo mínimo para os pobres e máximo para os ricos. Formado em Harvard (cabeça colonizada) e dono da maior cadeia de comunicação do país, o novo presidente não se disporia a realizar mudanças que pudessem colocar em xeque o país “queridinho do neoliberalismo”. Logo no início do mandato ele protagonizou um momento de júbilo nacional, quando capitalizou para seu governo o salvamento dos mineiros que ficaram presos numa mina de cobre por longos três meses.

Mas, esse momento de catarse nacional, que nunca levou em conta a situação dramática da maioria dos trabalhadores do cobre no Chile, passou e a vida seguiu cobrando suas demandas. As lutas estudantis, que já tinham sido gigantescas no governo de Bachelet, voltaram a aflorar porque, afinal, quase nada tinha avançado no âmbito da educação, apesar da longa mobilização dos “pinguins”. A principal demanda dos estudantes segue sendo a educação pública e gratuita, pois desde a famosa entrada no carrossel do neoliberalismo nos anos 70, durante o governo do ditador Pinochet, a educação foi retirada do rol dos serviços públicos, assim como a saúde. Todo ensino é pago no Chile. Os estudantes de muito baixa renda recebem um “apoio”, mas é via financiamento. Ou seja, apenas incentivam o crédito e engordam as já saturadas bolsas dos banqueiros que cobram juros altíssimos. Muitos estudantes não conseguem quitar suas dívidas depois de formados.

Assim, agora em 2011, levam mais de três meses as mobilizações estudantis que, inclusive, tal qual no movimento dos pinguins, incorporam os sindicatos e os movimentos populares. Durante semanas eles enfrentaram as tropas de choque, a violência estatal, a acusação de estarem desestabilizando o governo, e enfrentaram mais de 1300 prisões. Na última semana o governo de Piñera, depois de uma série de declarações estapafúrdias sobre a não possibilidade do ensino gratuito, decidiu finalmente conversar com as lideranças estudantis. Na verdade, o presidente está usando da mesma estratégia de Bachelet, que acabou esfriando as mobilizações com promessas de negociação. O atual governo sugeriu aos estudantes a criação de três mesas de trabalho, que deverão finalizar suas proposições no mês de setembro.

Agora é esperar e ver como se movem os estudantes. O fato é que eles mostraram nas ruas, com uma coragem sem tamanho, que só a luta faz a lei. E como comprova a história, as grandes transformações acontecem é na batalha renhida. Na queda de braço entre os trabalhadores e o capital nada vem de graça, muito menos das mesas de negociação. Só a mobilização coletiva, quando um povo inteiro se faz unidade, é que muda o mundo. O Chile – pedra preciosa do neoliberalismo – ainda tem muito que avançar para deixar de ser um país onde viceja a “saudável desigualdade”. A luta dos estudantes é só uma ponta do grande iceberg de reformas que precisar sem feitas, até que chegue a hora da verdadeira revolução.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Gosto!!!


Sou ônibus-dependente


Tá bom. Eu confesso. Uso drogas. Mas não é porque eu queira. Sou obrigada. E quem me obriga é a municipalidade. Sem dó ou piedade, a prefeitura de Florianópolis, impõe a mim e a mais umas 200 mil pessoas, todos os dias, o transporte coletivo desintegrado. E fique esperto. Destrói a gente mais do que o crack. Haveria de a RBS (TV local) fazer uma campanha contra essa porcaria.

Nessas três últimas semanas, em que não para de chover, a coisa fica ainda pior. O terminal urbano é o saguão do inferno. As pessoas chegam molhadas e emburradas. Porque sabem que haverão de passar ali algumas horas de horror. Eu pego o ônibus para o sul e sei que em menos de duas horas não percorrerei os 25 quilômetros que me separam de casa. Quem vai para o norte terá a mesma sorte. Nas filas quilométricas, que serpenteiam por dentro do terminal, as caras das gentes são de completo desconsolo. Em algumas pessoas se vê um quase descontrole emocional. Não há espaço para o sorriso ou para a delicadeza. O ódio é a nossa herança.

Dentro do ônibus segue o desastre. Vidros fechados, pessoas tossindo, a raiva aumentando. Como os coletivos são poucos as pessoas se amontoam e a maioria vai em pé. O trajeto é curto, mas a espera é longa. Quando chega ao famoso “elevado”, construído com a promessa de “acabar com as filas”, o ônibus para. E ali fica, se arrastando, por quase 30 minutos. Depois, ao entrar na rodovia que vai para o sul, a lentidão é de matar. O povo já está bufando, o estresse elevado à última potência.

Quem está nas paradas do caminho vive outro tipo de desespero. Além da espera por mais de hora, em pé, sequer há abrigo. E quando tem, é tão mal feito que nos dias de chuva molha mais dentro do que fora. Como o “busão” demora a passar, a parada vai enchendo e, sem organização, quando ele assoma, o povo só falta se estapear para entrar primeiro.

“Acho que a prefeitura deveria distribuir pipoca nas paradas”, brinca um usuário desavisado, ainda não-dependente da terrível droga. É o que o capitalismo faz, alivia a tensão. Como nas casas bancárias. A solução encontrada para as filas gigantes foi colocar banco. Ideia genial. O cara espera sentado. Aí reclama menos. Fica a ideia para o prefeito Dário: distribuir pipoca.

Essa é a sina dos trabalhadores. Sair de casa de madrugada, enfrentar as filas, o desconforto, trabalhar feito um escravo e voltar para casa amargando toda essa frustração. Quem sai do serviço às sete da noite só chega lá pelas nove, “morto”. Como ser alegre com os filhos, como fazer um chamego no seu amor, como estar bonita e cheirosa, como? Não há tempo sequer para sonhar. E assim segue a vida na cidade grande. O bonde dos drogados, dos ônibus-dependentes. Até que um dia alguém exploda, feito pipoca. Aí os âncoras dos telejornais vão falar da “terrível e incompreensível baderna”, como a que aconteceu em Londres.

Até parece que as revoltas populares brotam do chão! Não foi à toa que a revolta da Catraca aconteceu aqui, nesta ilha de magia. E não é sem razão que as revoltas espreitam em todos os lugares onde a vida nos é tomada.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A batalha da legalidade

Quando o dia 7 vem chegando, um pouco de história. A bela história do movimento pela legalidade e pela soberania.