quarta-feira, 5 de julho de 2023

Mais um crime de Israel





Fotos: do Twitter de Palestina Internacional Broadcast

Israel é um estado criminoso, sistematicamente violando os direitos humanos, matando jovens, prendendo crianças, derrubando casas, expulsando pessoas. Faz isso há décadas sem sofrer qualquer retaliação, pelo contrário: é amigo e parceiro do império, então só recebe benesses e saudações simpáticas. Não há um dia sequer que não se tenha alguma notícia sobre o massacre cotidiano e sistemático ao povo palestino, do qual vem roubando território com violência e terror. Obviamente poucos são os meios que reproduzem esse permanente extermínio e, no geral, quando divulgam algo, tratam de colocar a culpa nos palestinos. Para a mídia comercial eles é que são os terroristas, quando na verdade apenas reagem ao terror. 

Nos últimos dias, temos visto cenas bárbaras do ataque de Israel ao campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia. Já não basta que toda essa gente esteja desterrada, perdida de suas casas, de seus familiares, de sua terra. Há que destruir também a possibilidade de seguir vivendo. São imagens terríveis de corpos nas ruas, famílias correndo sem rumo, casas sendo destruídas e até câmeras de vídeo sendo fuziladas desde tanques. A covardia dos poderosos. 

Já em 2002, durante a segunda intifada palestina, as forças israelenses também promoveram um massacre em Jenin, onde, segundo os sionistas, está sendo criada uma nova geração de “terroristas”. Naquele ano mais de 52 palestinos foram assassinados e grande parte do campo de refugiados foi destruída. Agora as notícias são de que mais de 10 pessoas foram mortas e 100 estão feridas. Mas, o s ataques não param. 

O campo de Jenin foi criado nos anos 1950 justamente para abrigar as famílias que foram expulsas de suas terras em 1948, após a criação do Estado israelita. O que por si só mostra que a “terra sem gente” apregoada pela ONU nunca esteve vazia. Atualmente o campo abriga perto de 18 mil pessoas e é considerado um refúgio para os que são expulsos seguidamente por Israel. Agora, por conta dos ataques milhares delas estão em fuga. Israel realiza ataques aéreos e também terrestres e não está permitindo a entrada de ajuda médica nem humanitária. 

Nem a ONU nem qualquer outro estado condena os atos criminosos de Israel. Os palestinos seguem resistindo da forma como podem. Desde 1948, quando o estado de Israel foi criado de maneira artificial pela ONU, o território palestino vem sendo tomado pela força e os palestinos confinados em campos de concentração em sua própria terra. 

O que acontece naquela região do mundo não é uma guerra. É um genocídio. Mas, se quem o produz é amigo dos Estados Unidos está tudo bem. Nenhum programa especial, nem chamadas emocionadas nos jornais das grandes redes, nem contextualização história para que as gentes continuem desinformadas. Como sempre acontece, quem luta contra o poder do império é chamado de terrorista, quando de fato quem gera e provoca o terror é Israel. 

A Palestina segue em luta e haverá de ser livre!