Depois de umas três noites bem mal dormidas hoje decidi dar uma cochilada depois do meio dia, quando o pai fica sentado ouvindo música e cochila também. Mas, acabou que eu apaguei e dormi pesado. Quando despertei já agucei o ouvido, pois havia muito silêncio. E silêncio é confusão. Saltei da cama e já vi que não estava na sala. Hum... Corri para o quarto dele, entrei devagarinho e lá estava ele no banheiro, tomando um banho com a água do vaso sanitário. A maior lameira no chão, sabonete por tudo e ele sem chinelo. Um perigo absurdo.
Nessas horas a gente não pode fazer alarde, nem movimentos bruscos pois se ele se assusta o trem fica feio. Fui chegando de mansinho, falando baixo, segurando-o pelo braço. Estava ali muito à vontade, com a toalha enfiada no vaso, a qual ele tirava e passava pelo corpo. Delicadamente fui puxando para o box e abrindo o chuveiro.
- Bora lavar essa cabeça, querido? Olha o chuveirinho aqui, ó...
E ele meio desconcertado, mas já aceitando o chuveiro, foi seguindo com o banho. Agora já com a água limpinha e a bucha de banho.
A parada é assim. Nunca quer tomar banho e é só deixar sozinho que apronta. Uma piscada de olho e eles nos escapam.
Depois, já banhado foi se refestelar no alpendre.
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