Vem aí 2016, uma dobra no tempo ou apenas um continuar do
sempre-mesmo? Das nossas antigas raízes pagãs assomam desejos de rituais e
danças. Faltam-nos as fogueiras, talvez por isso as coloquemos no céu. Quanto a
mim, buscarei a quentura das presenças amadas. Em algumas me achegarei. Outras
seguirão tão distantes, tão distantes.
São dias de muita opressão para o riso e
a felicidade. Por hora, não os tenho. Mas haverei de buscá-los. Não porque
chegou o ano novo, mas porque é necessário para permitir que a vida siga se
fazendo.
Venha agora o ano 2016. Venha daqui a pouquinho o ano de 5.523, das nossas gentes andinas e
amazônicas. Números perdidos no tempo, contando a aventura da raça.
Venha amor,
venha ódio, venha saudade, venha tristeza, venha tudo que nos faz humano. E
vamos indo, indo e indo...
Saravá, Jallalla, Axé, Aleluia, Salam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário