Alzheimer/Velhice

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O ano novo



Vem aí 2016, uma dobra no tempo ou apenas um continuar do sempre-mesmo? Das nossas antigas raízes pagãs assomam desejos de rituais e danças. Faltam-nos as fogueiras, talvez por isso as coloquemos no céu. Quanto a mim, buscarei a quentura das presenças amadas. Em algumas me achegarei. Outras seguirão tão distantes, tão distantes. 

São dias de muita opressão para o riso e a felicidade. Por hora, não os tenho. Mas haverei de buscá-los. Não porque chegou o ano novo, mas porque é necessário para permitir que a vida siga se fazendo. 

Venha agora o ano 2016. Venha daqui a pouquinho o ano de 5.523, das nossas gentes andinas e amazônicas. Números perdidos no tempo, contando a aventura da raça. 

Venha amor, venha ódio, venha saudade, venha tristeza, venha tudo que nos faz humano. E vamos indo, indo e indo... 

Saravá, Jallalla, Axé, Aleluia, Salam.  


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