Esta sou eu no dia da minha formatura, no começo de 1991. Era um dia dúbio. Havia uma grande felicidade por estar concluindo o curso de Jornalismo com o qual eu sonhara uma vida inteira, mas ao mesmo tempo uma profunda tristeza porque minha mãe estava muito doente. Tinha saído do hospital meses antes para, como diziam os médicos, morrer em casa. Assim que eu estaria ali sozinha no dia da minha conquista mais esperada. Nem a mãe, nem o pai. Tinha sido um dia tenso. Eu for a ao cabelereiro, por insistência de uma amiga, e o resultado tinha sido horrível. Então, cheguei a casa e lavei o cabelo de novo, desfazendo a marmota, indo para a formatura com ele praticamente molhado. A saia era emprestada da Linete Braz Martins e a blusa da Clarinda. Eu estava um pitéu. Mas, triste. Qual não foi minha surpresa quanto, lá dentro do plenário da Assembleia, onde seria a formatura, vejo minha tia Dalva e o meu tio Holmes. Eles tinham vindo de Porto Alegre para que eu tivesse alguém da família naquele dia tão especial. Uma surpresa é tanto que me encheu de alegria. São esses pequenos retalhos de vida que nos enchem de mundos...
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