Quando fico em casa de manhã com o pai tenho por costume colocar o computador com vídeos de músicas gaúchas, para ele ficar vendo enquanto eu cozinho. Preparo um vinho pra ele, que vai tomando de goladas, os olhos percorrendo a tela, o ouvido atento, o pezinho balançando. Mas, se por ventura alguém na música fala “Uruguaiana” ele abre um sorriso e aponta: “olha, olha, Uruguaiana”. É como se o nome de sua cidade natal trouxesse pra ele toda a memória perdida. E se eu puxar ele vai contando estórias dos tempos passados, bem longe no tempo. Chega a lembrar com detalhes aspectos da natureza dos lugares. É verdadeiramente uma coisa incrível. Como agora a gente pode gravar lista de músicas, eu tenho procurado colocar entre cada três ou quatro, alguma que fale de Uruguaiana. Assim tenho seu riso garantido por toda a manhã. É um aprendizado isso aí, de cuidar de quem esquece...
Elaine Tavares. Jornalista. Humana, demasiado humana. Filha de Abya Yala, domadora de palavras, construtora de mundos, irmã do vento, da lua, do sol, das flores. Educadora, aprendiz, maga. Esperando o dia em que o condor e a águia voarão juntos,inaugurando o esperado pachakuti. Contato: eteia@gmx.net / tel: (48) 99078877
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Jornalismo de Libertação
Este é o pressuposto teórico básico do jornalismo praticado pela autora deste blog. Seguindo a senda da Filosofia de Libertação, que busca olhar o mundo a partir do olhar da comunidade das vítimas do sistema capitalista, o jornalismo de libertação se compromete em narrar a vida que vive nas estradas secundárias, nas vias marginais. O jornalismo de libertação não é neutro nem imparcial. Ele se compromete com o outro oprimido e trata de, na singularidade do fato, chegar ao universal, oferecendo ao leitor toda a atmosfera que envolve o assunto tratado. (Jornalismo nas Margens. Elaine Tavares. 2004)
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