Então, de repente, aquele que era todo energia, parou. O dínamo alucinado, a cabeça privilegiada, cheia de números, normas, resoluções. O homem de ação, do dedo em riste, da cobrança, da ironia. A locomotiva do movimento dos trabalhadores da UFSC, o que enfrenta ministro e os chama pelo nome, íntimo. O que dá de dedo em deputado, senador, presidente. O que não se apequena diante de coisa alguma. De um nada, assim, num final de ano, em plenas férias, parou.
No começo ninguém se deu conta. Era tempo de férias, normal que tudo estivesse calmo. Mas, quando chegou fevereiro, por todo o campus, faltava algo. O ar estava rarefeito, o brilho do sol estava fraquinho, e até a chuva torrencial parecia estar deslocada. O Catatau andava cabisbaixo, os passarinhos pareciam mudos e, lá pras bandas do Sintufsc, havia um silêncio. Aquele vento forte, furacão, Iansã masculina, não estava derrubando tudo pelas salas recém reformadas.
Então, todo mundo foi se dando conta. O pequenino dançador não estava ali. Flechado por uma doença, estava no hospital. Doença grande, doença dura. E ele, o guerreiro, estava agora travando sua batalha pessoal. Enfrentando de peito aberto, corajoso como sempre foi. Dom Quixote contra os moinhos. “Não são moinhos, são gigantes, mas contra eles vamos travar uma longa e feroz batalha”. E assim é!
O nosso Assis, aquele que durante um bom tempo da vida andou por caminhos tortos na política. Mas, um dia, se achou. E viu que a vereda coletiva era a mais segura. E desde então, nunca mais foi o mesmo. Guerreiro. Xangô branco, implacável com os adversários e inimigos da classe trabalhadora. Generoso ser, cheio de ódios e amores sãos.
Então, enquanto luta como um bravo, vai ficando claro o tamanho do Assis. Que grande que ele é. De todos os cantos do país chegam pedidos de notícias, mensagens de carinho. Políticos, autoridades de todos os quadrantes, sindicalistas, povo do movimento popular, gentes comuns. Uma procissão de almas vibrando na energia para que o velho “compa” se levante e siga sua trajetória de luta e de generosidade. Que grande ele é. Quão grande ficou nesta decisão histórica de caminhar com os desvalidos da história. Que imensidão de figura que provoca tanta atenção, tanto amor, tantos desejos de bem.
O Assis está no hospital, ainda. Está lutando, com a mesma garra com que enfrenta as plenárias da Fasubra, as mesas do MEC ou o neoliberalismo. O Assis está lutando, com o mesmo riso de menino, os comentários cheios de pureza, e aquela alegria que transborda dos olhos azuis. O Assis está lutando e não está só. Com ele caminhamos nós. Os que somos companheiros, os que dividimos com ele o mesmo desejo de tempos de claridão. O Assis está lutando, e por incrível que possa parecer, é ele quem vai à frente. Grande. Imenso. Carregando todos nós.
Não tenho dúvidas de que vai vencer!
No começo ninguém se deu conta. Era tempo de férias, normal que tudo estivesse calmo. Mas, quando chegou fevereiro, por todo o campus, faltava algo. O ar estava rarefeito, o brilho do sol estava fraquinho, e até a chuva torrencial parecia estar deslocada. O Catatau andava cabisbaixo, os passarinhos pareciam mudos e, lá pras bandas do Sintufsc, havia um silêncio. Aquele vento forte, furacão, Iansã masculina, não estava derrubando tudo pelas salas recém reformadas.
Então, todo mundo foi se dando conta. O pequenino dançador não estava ali. Flechado por uma doença, estava no hospital. Doença grande, doença dura. E ele, o guerreiro, estava agora travando sua batalha pessoal. Enfrentando de peito aberto, corajoso como sempre foi. Dom Quixote contra os moinhos. “Não são moinhos, são gigantes, mas contra eles vamos travar uma longa e feroz batalha”. E assim é!
O nosso Assis, aquele que durante um bom tempo da vida andou por caminhos tortos na política. Mas, um dia, se achou. E viu que a vereda coletiva era a mais segura. E desde então, nunca mais foi o mesmo. Guerreiro. Xangô branco, implacável com os adversários e inimigos da classe trabalhadora. Generoso ser, cheio de ódios e amores sãos.
Então, enquanto luta como um bravo, vai ficando claro o tamanho do Assis. Que grande que ele é. De todos os cantos do país chegam pedidos de notícias, mensagens de carinho. Políticos, autoridades de todos os quadrantes, sindicalistas, povo do movimento popular, gentes comuns. Uma procissão de almas vibrando na energia para que o velho “compa” se levante e siga sua trajetória de luta e de generosidade. Que grande ele é. Quão grande ficou nesta decisão histórica de caminhar com os desvalidos da história. Que imensidão de figura que provoca tanta atenção, tanto amor, tantos desejos de bem.
O Assis está no hospital, ainda. Está lutando, com a mesma garra com que enfrenta as plenárias da Fasubra, as mesas do MEC ou o neoliberalismo. O Assis está lutando, com o mesmo riso de menino, os comentários cheios de pureza, e aquela alegria que transborda dos olhos azuis. O Assis está lutando e não está só. Com ele caminhamos nós. Os que somos companheiros, os que dividimos com ele o mesmo desejo de tempos de claridão. O Assis está lutando, e por incrível que possa parecer, é ele quem vai à frente. Grande. Imenso. Carregando todos nós.
Não tenho dúvidas de que vai vencer!
2 comentários:
Oi
Adorei seu texto, me comoveu muito. Estive com ele na segunda feira. Espero que ele consiga vencer essa batalha duríssima!
bjs
Dudi
Que lindos esses dois! E que saudades das boas lutas! Espero que as façamos em breve.
Mimi
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