Nesse dia 20 de setembro o Sindicato dos Trabalhadores da UFSC dará início a um novo ciclo. Assume a direção da entidade uma geração totalmente nova. Ficam para trás os bons e velhos tempos do Movimento Alternativa Independente, grupo de esquerda que conseguiu justamente dar vida ao Sintufsc, tirando-o da atmosfera de associação esportiva e recreativa, colocando-o no caminho da luta. E ficam para trás também as velhas e insuportáveis práticas do grupo da direita, sempre tão sem graça, sem alegria, sem respeito pela diferença. A nova geração que dirigirá a entidade traz um sopro de juventude, vem com garra para a luta num tempo em que lutar parece ser impossível. Não será fácil recuperar a confiança daqueles que abandonaram o sindicato por conta da inércia e não será fácil organizar a luta em momentos tão sombrios. Ainda assim vibro na esperança. Sei que enfrentar as divergências internas cobrará esforço, que se deparar com o medo e a imobilidade implicará em cansaço. Mas sei também que essa é uma hora dos novos lutadores. Eles cometerão seus próprios erros, apontarão novos caminhos, táticas, estratégias, coisas bem diferentes do que já fizemos. Porque são outros tempos. Teremos então que estar presentes, no apoio. Tanto nos acertos quanto nos equívocos. Essa nova geração não é o MAI, mas acaba reverberando esse histórico movimento, na medida em que incorpora os nossos princípios, definidos lá nos anos 80 pela geração anterior a minha: Maneca, Silva, Moisés, Helena. Defesa intransigente da universidade pública, independência de governos e de reitores, vinculação direta com os trabalhadores. Meu coração canta de esperança e de alegria pois não teremos mais as assembleias tensas, desrespeitosas, autoritárias. Vamos caminhar por outras veredas, de calmaria, de liberdade, de vozes mansas, buscando construir em vez de gerar o caos. Vamos avançar na formação e na organização interna. Há muita coisa fazer e muito trabalho nos espera. Mas, não há o que temer. Se estivermos unidos e soubermos encarar com maturidade as diferentes formas de pensar a luta poderemos avançar bastante no processo de preparação dos trabalhadores para as lutas necessárias que virão. Nesse dia 20, às 14 horas, a Chapa TAEs Unidos. Juntos Somos Mais Fortes toma posse para um mandato de três anos. Que seja bonito, que seja sólido, que seja leve e que seja de luta.
Elaine Tavares. Jornalista. Humana, demasiado humana. Filha de Abya Yala, domadora de palavras, construtora de mundos, irmã do vento, da lua, do sol, das flores. Educadora, aprendiz, maga. Esperando o dia em que o condor e a águia voarão juntos,inaugurando o esperado pachakuti. Contato: eteia@gmx.net / tel: (48) 99078877
Redes Sociais
Rádio Comunitária Campeche
Artigas
o general dos povos livres
Sempre na Memória
Marco Temporal Não
Vida plena para os povos originários
Programa Campo de Peixe
sábados - 11h - Rádio Campeche
Jornalismo de Libertação
Este é o pressuposto teórico básico do jornalismo praticado pela autora deste blog. Seguindo a senda da Filosofia de Libertação, que busca olhar o mundo a partir do olhar da comunidade das vítimas do sistema capitalista, o jornalismo de libertação se compromete em narrar a vida que vive nas estradas secundárias, nas vias marginais. O jornalismo de libertação não é neutro nem imparcial. Ele se compromete com o outro oprimido e trata de, na singularidade do fato, chegar ao universal, oferecendo ao leitor toda a atmosfera que envolve o assunto tratado. (Jornalismo nas Margens. Elaine Tavares. 2004)
Moda Inviolada: uma história da música caipira
-
O livro que publiquei em 2006 com minha pesquisa sobre como a música
caipira se transformou na música "sertaneja" ainda está disponível e pode
ser adquiri...
-
*EMANUEL MEDEIROS VIEIRA*
*Salvação - Alameda dos Amigos Mortos*
*SALVAÇÃO*
Por *Emanuel Medeiros Vieira*
“*O tempo é a espera de Deus que mendiga no...