Por Eduardo Marinho Há pouco tempo um grupo de psiquiatras britânicos diagnosticou uma nova psicopatia, a ortorexia, que consiste na obsessão de algumas pessoas em comer alimentos puros, rejeitando qualquer comida industrializada, químicas, coloridas, aromatizadas. A indústria alimentícia não brinca em serviço. As informações sobre a nocividade da "alimentação" industrial são restritas aos pequenos grupos mais informados, os preços de orgânicos e integrais são proibitivos à maioria. Os transgênicos estão nas prateleiras dos mercados, nas bebidas, em toda parte consumidos, na ignorância das inúmeras experiências catastróficas com animais, jamais divulgadas. A diferença que deve ser levada em conta é o fato de antes tudo isso passar batido, sem questionamentos. Agora se fala no assunto, ainda de forma restrita a pequenos grupos que eu chamo de embrionários. O processo é lento, mas não pára, todo o tempo. Não podemos mudar o mundo, mas o mundo está em mutação permanente, desde que apareceu no universo. Ninguém vai "mudar o mundo", mas todos participam das mudanças que acontecem sem parar. Cabe a nós escolher como participar ou participar do jeito que somos condicionados, induzidos com mentiras bem pregadas em nosso inconsciente. E participar como queremos requer uma faxina interna nos quereres que temos, pois a esmagadora maioria é produzida por profissionais do inconsciente e implantada pela mídia, pela cultura do consumo, pelo ensino enquadrador que impede a formação de senso crítico. Perceber os nossos próprios condicionamentos requer humildade, sinceridade e profundidade, raridade numa cultura social onde prevalece a forma sobre o conteúdo, tarefa nada fácil, mas fundamental no caminho da tomada de consciência. A conscientização é uma tarefa permanente, não há um ponto de chegada, o caminhar é o destino. Nada de tão novo assim.
Elaine Tavares. Jornalista. Humana, demasiado humana. Filha de Abya Yala, domadora de palavras, construtora de mundos, irmã do vento, da lua, do sol, das flores. Educadora, aprendiz, maga. Esperando o dia em que o condor e a águia voarão juntos,inaugurando o esperado pachakuti. Contato: eteia@gmx.net / tel: (48) 99078877
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Este é o pressuposto teórico básico do jornalismo praticado pela autora deste blog. Seguindo a senda da Filosofia de Libertação, que busca olhar o mundo a partir do olhar da comunidade das vítimas do sistema capitalista, o jornalismo de libertação se compromete em narrar a vida que vive nas estradas secundárias, nas vias marginais. O jornalismo de libertação não é neutro nem imparcial. Ele se compromete com o outro oprimido e trata de, na singularidade do fato, chegar ao universal, oferecendo ao leitor toda a atmosfera que envolve o assunto tratado. (Jornalismo nas Margens. Elaine Tavares. 2004)
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