Diante de tanta força dos meios de comunicação comerciais não é coisa fácil fazer um trabalho popular e comunitário. Não há recursos, não há gente, tudo é uma grande batalha. Mas, ainda assim, nesse nosso estado de Santa Catarina temos muitos companheiros que resistem e insistem. Um desses grupos é o que reúne a gurizada das pastorais da juventude do meio popular e rural em São Miguel do Oeste. Contra todas as perspectivas eles colocam na rua um jornal: o Comunitário. Um experiência bonita, que traz a vida das cidades, as lutas dos movimentos sociais, os temas complicados, esses sobre os quais ninguém quer falar. Produzido pela Comunidade de Jovens do Oeste, o jornal mostra as experiências de beleza que brotam na região, faz a crítica ao mundo capitalista e anuncia a possibilidade de um mundo diferente, solidário, amoroso e cooperativo. O Comunitário nos toca como uma brisa fresca, uma delicada ação de amor. A gente vai lendo e pensando que ainda vale a pena acreditar na força do jornalismo, da comunicação popular. Um trabalho que se faz com o esforço de pessoas como Claudia Weinman, Pedro Pinheiro, Jô Pinheiro, Jean Carlos Carlesso, Wesley de Souza Padilha, Claudia Baumgardt, Julia Saggiorato, Eliezer Oliveira e tantos outros que se revezam a cada edição. Parabéns a essa juventude do Oeste, que faz as coisas acontecerem, que não têm medo, que resiste e incendeia em nós uma inquebrantável esperança.
Elaine Tavares. Jornalista. Humana, demasiado humana. Filha de Abya Yala, domadora de palavras, construtora de mundos, irmã do vento, da lua, do sol, das flores. Educadora, aprendiz, maga. Esperando o dia em que o condor e a águia voarão juntos,inaugurando o esperado pachakuti. Contato: eteia@gmx.net / tel: (48) 99078877
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Jornalismo de Libertação
Este é o pressuposto teórico básico do jornalismo praticado pela autora deste blog. Seguindo a senda da Filosofia de Libertação, que busca olhar o mundo a partir do olhar da comunidade das vítimas do sistema capitalista, o jornalismo de libertação se compromete em narrar a vida que vive nas estradas secundárias, nas vias marginais. O jornalismo de libertação não é neutro nem imparcial. Ele se compromete com o outro oprimido e trata de, na singularidade do fato, chegar ao universal, oferecendo ao leitor toda a atmosfera que envolve o assunto tratado. (Jornalismo nas Margens. Elaine Tavares. 2004)
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