Há uma grande diferença entre a política de um estado, seus dirigentes e o sistema capitalista que os domina, daqueles que, vivendo dentro de cada um desses espaços geográficos, lutam por transformação e por justiça. Por isso devemos comemorar sim a batalha vencida pela comunidade gay nos Estados Unidos. Muitas dessas pessoas podem ser reacionárias, racistas, capitalistas, individualistas e tudo mais que orienta a opressão social num estado como os EUA. E esses não mudarão, apesar de terem um aspecto de sua vida mudado. Mas também há na comunidade gay pessoas que fogem desse perfil conservador e buscam a vida boa para todos, a justiça, o caminho da transformação. Eu me solidarizo com todos os que sofrem preconceito por sua orientação sexual, e celebro com os gays estadunidenses essa importante vitória. O estado não deveria legislar sobre quem podemos amar, mas já que é assim, que bom que agora, também lá, num dos países mais conservadores do mundo, os homossexuais tenham seus direitos garantidos. Isso não significa, de nenhuma maneira, que ao amanhecer o dia de hoje, toda essa gente seja aceita e respeitada. A maioria continuará sendo morta, violentada, humilhada e tudo mais. A lei não muda a cabeça das gentes, ela apenas procura amparar. E muitas vezes tampouco consegue. Então, essa é uma batalha inconclusa, que só virá numa sociedade realmente nova. A luta segue. Há muito ainda para conquistar.
Elaine Tavares. Jornalista. Humana, demasiado humana. Filha de Abya Yala, domadora de palavras, construtora de mundos, irmã do vento, da lua, do sol, das flores. Educadora, aprendiz, maga. Esperando o dia em que o condor e a águia voarão juntos,inaugurando o esperado pachakuti. Contato: eteia@gmx.net / tel: (48) 99078877
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Jornalismo de Libertação
Este é o pressuposto teórico básico do jornalismo praticado pela autora deste blog. Seguindo a senda da Filosofia de Libertação, que busca olhar o mundo a partir do olhar da comunidade das vítimas do sistema capitalista, o jornalismo de libertação se compromete em narrar a vida que vive nas estradas secundárias, nas vias marginais. O jornalismo de libertação não é neutro nem imparcial. Ele se compromete com o outro oprimido e trata de, na singularidade do fato, chegar ao universal, oferecendo ao leitor toda a atmosfera que envolve o assunto tratado. (Jornalismo nas Margens. Elaine Tavares. 2004)
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