Alzheimer/Velhice
sábado, 2 de abril de 2011
O bispo vermelho morreu dormindo...
Seu Lidinho é rei!
quinta-feira, 31 de março de 2011
Estudantes da UFSC enfrentam processo por fazer luta por bolsa de estudo
Câmara de Vereadores discute a mobilidade do sul da ilha
A Câmara de Vereadores, através de iniciativa do vereador João Aurélio Valente Junior (PP) realizou Audiência Pública para discutir a construção da terceira pista na SC 402, que vai para o sul da ilha de Santa Catarina. Segundo o vereador, a audiência se deu em função da necessidade de discutir os problemas que o sul vem enfrentando com o trânsito e a completa irresponsabilidade da prefeitura da capital em inaugurar uma obra, como a do elevado do trevo da seta, sem que ela estivesse realmente concluída.
Durante a sessão, manifestaram-se vários vereadores, comerciantes da região sul e moradores das comunidades. Todos foram enfáticos em informar o caos que se tornou o sul da ilha nos horários de pico. As obras do elevado não melhoraram em absolutamente nada o problema para quem vive fora das áreas do aeroporto ou do campo do Avaí. “É impossível aceitarmos que uma obra passe a dar problema uma hora depois de inaugurada”, enfatizou o vereador Aurélio.
A Câmara de Vereadores se colocou disposta a assumir a luta por uma melhor mobilidade no sul junto com a comunidade, mesmo que a obra seja estadual e que a responsabilidade maior tenha sido do executivo municipal. Eles entendem que é papel do vereador acompanhar as questões da cidade e que não se furtarão a essa responsabilidade. O professor Lino Perez, que tem uma longa militância no debate da mobilidade também se manifestou, lembrando que a solução deve ser global e que urge a aprovação do Plano Diretor apresentado pelas comunidades.
quarta-feira, 30 de março de 2011
África: um continente em construção
A chuva caindo e dentro do Auditório José de Assis Filho, no Sintufsc, falava-se de África. O jornalista Osíris Duarte, que viajou à Dakar, no Senegal, para o Fórum Social Mundial, promoveu uma espécie de prestação de contas, já que só conseguiu atravessar o oceano com a ajuda de vários sindicatos de trabalhadores de Florianópolis. Queria dividir o que conheceu e aprendeu. Não foi surpresa ver que sequer os dirigentes dos sindicatos promotores da viagem apareceram, mas, é sempre muito frustrante observar que a própria esquerda se recusa a conhecer e compreender com profundidade a dramática situação africana. Por outro lado, a presença de um expressivo grupo de estudantes africanos tornou a conversa um debate rico e profundo, como há muito tempo não se via na universidade.
Osíris começou o seu relato falando sobre o Fórum Social que, este ano, reuniu bem menos gente do que os anteriores. Para se ter uma idéia, no acampamento da juventude, que já chegou a juntar milhares de pessoas, havia vaga para apenas 300. “Tampouco era como foi no Brasil, centenas de barracas coloridas e muita confusão. Não. Eram aquelas enormes barracas que se vê em campos de refugiados, o que deu um toque bem diferente ao acampamento”. Segundo Osíris, a troca de reitor na universidade de Dakar, três dias antes do evento, acabou inviabilizando o uso de vários espaços no lugar e o Fórum virou um caos. “Eu então decidi que não ia ficar confinado nos debates, mas fazer um mergulho na vida local”. Para Osíris a experiência no Senegal mostrou um país pobre, mas com uma gente cheia de vontade de estudar e crescer. “Na universidade são mais de 40 mil alunos, e eles vivem em condições muito precárias nas moradias estudantis que abrigam até sete mil estudantes. Seis ou sete pessoas nos quartos de quatro metros quadrados. Mas há uma fome de saber, uma vontade de ser alguém na vida, que nos deixa até emocionados”.
No Senegal quase 90% da população é de muçulmanos e a economia gira em torno da agricultura, da pesca artesanal e do artesanato. Também há extração do fosfato. Naquele país a cor é o símbolo da beleza. A tecelagem é rica em colorido e representações simbólicas. Impossível ficar imune. Lá, fala-se o francês porque o país foi durante muito tempo uma colônia da França. Outra peculiaridade é que o país abriga dentro dele um outro país, a Gâmbia, coisa bastante incomum.
Ainda no Senegal Osíris visitou a Ilha de Goreé, hoje famosa por ter sido o lugar de onde saíram mais de 25 milhões de homens, mulheres e crianças, seqüestrados de sua terra para serem vendidos como escravos na América. “É um lugar triste de se ver. O símbolo máximo da exploração humana”.
Depois de terminado o Fórum o jornalista seguiu para o Cabo Verde, um conjunto de dez ilhas com fortes características portuguesas. “Lá a gente pode perceber que há uma organização melhor, a população tem mais serviços públicos. Percebi que há muitos chineses nas ilhas, eles parecem tomar conta de quase tudo. O Brasil é muito presente e a Rede Record é televisão mais assistida. Fiquei impressionado”. A nota triste ficou por conta da Ilha do Sol, um lugar cheio de beleza, mas que está tomado pelo turismo europeu. Lá, a prostituição acaba sendo um dos poucos recursos que as jovens locais têm para garantir o sustento.
O terceiro país a ser visitado foi Guiné Bissau, o que mais o surpreendeu pela pobreza e pela grandeza do povo. “Eles ainda estão se recuperando de guerras civis, mas mostram uma força, uma capacidade de superação que é de arrepiar”. Segundo Osíris a Guiné Bissau padece de grandes problemas. A maioria da população não tem água, não tem luz e muito pouca alimentação. O estado parece inexistente e quem acaba proporcionando um mínimo de condições são os organismos internacionais que abundam no país. “Isso também me deixou bem desconfiado. Entidades como o FMI, a FAO, a Unesco e outras estão ali há anos, ocupam prédios enormes e bonitos, mas parecem fazer muito pouco pela gente de Bissau”. O jornalista conta que ficou na casa de uma família bem típica do lugar e pode acompanhar de perto o dia-a-dia do povo real. “É uma vida dura, mas a gente percebe que eles são famintos de beleza, de sabedoria. O rapaz em cuja casa eu fiquei é um garoto humilde, de vida precária, mas fala cinco línguas estrangeiras e cinco dialetos africanos. É uma gente culta, educada, alegre e cheia de fibra. Dói na alma vê-los tão abandonados e entregues a situações de completa falta de oportunidade”.
Depois da apresentação foi a vez dos estudantes africanos falarem. Ali estavam representantes do Cabo Verde, da Guiné Bissau e Angola. O primeiro a falar foi Joel Aló Fernandes, que se disse surpreendido pelo relato. “A gente sempre vê o pessoal falar muito mal da África, mas tu mostraste respeito com a nossa história e a nossa cultura. Estou agradavelmente surpreso”. Em seguida, o debate que se seguiu versou sobre as possibilidades dos países daquela região da África, os desafios que enfrentam na tentativa de superar a miséria que é decorrente de toda a exploração colonial, mas também da ganância de uma elite africana predadora. “Nossos males também vem de dentro. A corrupção é muito grande. Não há transparência no governo, não se sabe os termos dos contratos que eles têm com as empresas européias e sabe-se que os governantes têm muito dinheiro no exterior”. Por outro lado, a África é um continente que tem muito potencial e pode aprender com as experiências que vem dando certo.
Outro tema que esquentou o debate foi a Líbia. Osíris contou que em Bissau havia uma preocupação muito grande com o que acontecia lá porque historicamente o presidente líbio, Muammar Kadafi sempre ajudou ao país e consolidou a idéia de uma unidade africana. Por outro lado, as informações de que ele mantenha gordas contas no exterior geram desconfiança. “A gente tem sempre de desconfiar quando a mídia conta só um lado da história, ou quando reproduz a exaustão o que pretende seja a verdade sobre as coisas. A mídia mente muito, vejam o caso do Iraque, por isso pude perceber certa simpatia pelo presidente líbio”. Um dos estudantes, de Moçambique, também falou sobre a cruzada estadunidense para levar “paz” ao mundo. “Se perguntássemos a um iraquiano hoje se ele preferia o que tem agora ou o tempo do Sadan, eu duvido que a resposta não seja: o tempo do Sadan. Os Estados Unidos não levaram democracia. Levaram morte, guerra, sangue, dor. E agora, lá na Líbia, a gente vê os rebeldes felizes, mas o que virá depois da guerra, será bom?”
Para os africanos que enriqueceram o relato da viagem, o que falta aos países daquele continente é definir claramente o modelo de desenvolvimento que querem para a África. Uma vez definido isso, as coisas podem avançar. Sobre a fuga de cérebros, levantada por uma estudante brasileira, eles disseram que mesmo fora de seus países eles estão cotidianamente conectados e ajudando a transformar. Alguns africanos que saem da África para estudar até não retornam, mas, longe, atuam sempre no sentido de fomentar o processo de transformação. “Às vezes a gente não volta porque sabe que lá não teremos oportunidade. Mas nosso coração e nossa mente estão na África. Tudo que podemos fazer para mudar aquela realidade, fazemos. Lá ou em qualquer lugar do mundo”.
Denúncia do povo da cidade de Anitápolis
Estamos desde o dia 16 de março, denunciando uma série de Crimes Ambientais em Santa Catarina. No entanto, até a data de hoje, 22 de março de 2011, não saiu sequer uma notinha de fundo sobre essas denuncias.
CASO ANITÁPOLIS:
Toda a sociedade catarinense sabe sobre esse assunto graças aos esforços de muitas ONG's e Blogueiros. Se não fosse por essas organizações, jamais se saberia dos Crimes de todas as espécies que acontece no Estado de SC.
No caso de Anitápolis, ainda nessa semana, denunciamos o terror que a população desse pequeno município está passando. Depois do sufoco da Fosfateira, agora é a vez dos caminhões de uma “GANG” que está “Irregularmente” retirando terra das encostas da Mata Atlântica no local e ameaçando de morte os moradores que se pronunciarem ao contrário.
Muitas pessoas se devem estar perguntando: - Porque então não vão a Polícia? Pergunte isso para quem mora em um município pequeno como Anitápolis ou outro qualquer e constatará que não é bem assim. Nós, que somos uma organização de porte e com ramificações internacionais já passamos trabalho nas denúncias que trazemos ao conhecimento público imagina um simples morador fazendo uma denúncia dessas. Imaginou? Você faria isso?
É por isso que existimos, para dar apoio para essas sociedades que se encontram completamente abandonadas. Infelizmente só acontece alguma coisa no meio da imprensa escrita e falada se correr sangue. Onde há sangue é porque a notícia é boa e vende, mas se meter com bandidos organizados além de ser perigoso não trás lucros. Ou vocês da imprensa tradicional vão querer dizer ao contrário? Vocês podem enganar pobres coitados cidadãos, mas não nós. Na verdade vocês são mais covardes do que esses bandidinhos que estão atuando em Anitápolis.
Na matéria de Anitápolis de ontem, onde mostramos fotos de caminhões carregando terra retiradas de um encosta da Mata Atlântica, vocês não noticiaram nada. Falamos de uma denúncia de ameaça de morte naquele município e novamente vocês não noticiaram nada.
Hoje, apresentamos mais fotos vinda do local em questão e certamente vocês vão continuar não fazendo nada. Estão esperando o quê? Ah! Estão esperando que um pobre infeliz seja morto para poderem vender seus jornalzinho, vocês querem é sangue.
CASO CONTINENTE SHOPPING PARK
Noticiamos para toda a sociedade a grande suspeita de que a construção desse Shopping, está irregular, mesmo porque, o que mais nos chamou a atenção, foi uma foto tirada por satélite da área antes do aterramento onde havia uma nascente de um rio e em seguida, uma outra foto depois do aterramento da mesma área, agora sem as nascente que foi criminalmente soterrada. Isso já foi feito em Joinville pelo mesmo “empreendedor” que na ocasião aterro um rio para poder construir seu shoppinzinho, até a Lei municipal foi alterada para que isso acontecesse e agora vem para São José fazer o mesmo. E o que vocês da imprensa tradicional fizeram? NADA, ou melhor, fizeram sim. Compraram a ideia do senhor Jaimes de Almeida Junior, em fazer duas coletivas em menos de 48h. Depois que fizemos as denuncias, mas não perguntaram para ele a respeito das denuncias feitas por nós. Vocês são muito espertos, tão espertos que acabaram fazendo mídia de graça para ele e caíram que nem patinhos que são na lábia dele. Mas isso tudo para que? Para faturar mais tarde com anúncios e foi o que aconteceu. Na edição de hoje, vocês podem comprovarem duas páginas de anúncios a respeito do grande empreendimento da Almeida Junior em São José, mas a que preço?
Vocês que se dizem jornalistas deveriam é ter vergonha na cara e nem sair na rua para que as pessoas não vissem a cara de pau que vocês têm. É por isso que foi criado o WikiLeaks e os Anonymous, para terminar com esse tipo de canalhice que vocês fazem com as sociedades.
Nós vamos continuar lutando e vamos provar tudo isso que afirmamos até agora, assim como aconteceu com o “Projeto de Anitápolis” Estaleiro OSX” com a “Caça Assassina de Tubarões em Belém” e que vocês “Jornalistas “ só noticiaram depois que tudo terminou. COVARDES!
Assinado
Luiz Afonso Doanti Pasko