Nas ondas curtas, era imbatível. Ouvíamos seu programa na Capital e na Record, sempre de manhãzinha. A música sertaneja era seu filé. Simples, alegre, engraçado, ouvi-lo era como ouvir um tio. Fazia parte da família. E era quem nos chamava para levantar, e ir para a escola. Com ele aprendi a amar os grandes da música caipira. Sumiu há tempos do rádio, porque as novas tecnologias substituíram os velhos por uma geração homogenizada ou então pelos tradicionais geradores de medo e violência. Foi embora nessa segunda-feira (27 de agosto), cumprindo 92 anos nessa terra. "Vamos se mexendo, turma, vamos". Obrigada Zé Bettio, por tanta alegria e doçura.
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