Elaine Tavares nasceu em Uruguaiana, no dia 14 de maio de 1961. Dois anos depois foi para São Borja, onde o pai foi trabalhar na Rádio Fronteira do Sul. Cursou a primeira série quando tinha apenas cinco anos, na Escola Municipal Francisco de Miranda, bairro do Passo, periferia da cidade. Formou-se em Agente de Defesa Sanitária Vegetal no tradicional Colégio Estadual de São Borja, o CESB. Com 17 anos mudou-se para a cidade de Pirapora, em Minas Gerais e, em 1982, regressou para o sul do país, vindo a trabalhar como repórter na TV Caxias, em Caxias do Sul, seu primeiro emprego na área do jornalismo. Teve uma rápida passagem pela Rede Globo Oeste Paulista, em Bauru, no ano de 1984, e logo em seguida assumiu o cargo de repórter e apresentadora na TV Uruguaiana, novamente no Rio grande do Sul. Em 1986 transferiu-se para Passo Fundo, onde passou a atuar como repórter na TV Umbu e também como correspondente da Zero Hora.
Santa Catarina foi seu destino em 1987, quando começou a cursar Jornalismo na Universidade Federal/UFSC. Atuou como repórter e apresentadora na Rádio Guarujá, repórter no Jornal O Estado - sendo setorista no Figueirense - e na RCE TV, como repórter. Também trabalhou como jornalista no mandato da primeira deputada federal camponesa, Luci Choinack. No jornal A Notícia desempenhou as funções de pauteira e depois repórter. Em 1994 passou no concurso para jornalista da Universidade Federal de Santa Catarina onde começou a atuar na Agência de Comunicação.
Paralelo ao seu trabalho como profissional de imprensa, Elaine sempre atuou na Comunicação Popular e Comunitária, seja assessorando movimentos sociais e sindicatos, ou realizando a formação de agentes de comunicação popular.
Em 1996 assumiu também a função de educadora no Curso de Jornalismo da Universidade do Vale do Itajaí. Deu aulas de Redação, Técnica de Reportagem e Metodologia de Pesquisa. Criou e coordenou por vários anos um projeto de pesquisa e comunicação popular, atuando em parceria com as comunidades de periferia da cidade de Itajaí. Desse projeto nasceu o jornal comunitário O Sardinha, com periodicidade mensal e distribuição gratuita. Também criou a revista de reportagem Palavra de Jornalista, que era produzida pelos alunos da cadeira de Técnica de Reportagem. Esteve nesse cargo até o ano de 2003.
Em 2004 assumiu, junto com Nildo Ouriques, Beatriz Paiva e Raquel Moysés, o desafio de criar um Observatório Latino-Americano na UFSC, para estudar sistematicamente a América Latina. O projeto nasceu, cresceu e se transformou no Instituto de Estudos Latino-Americanos, o primeiro no gênero em uma universidade federal. No IELA, Elaine coordena a Comunicação e trabalha com duas linhas de pesquisa: Uma envolve os povos originários e outra a comunicação. Faz parte do coletivo editorial da Revista Brasileira de Estudos Latino-Americanos - Rebela (http://rebela.emnuvens.com.br/pc).
Como trabalhadora da Universidade assumiu por várias gestões, a direção do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc), sendo coordenadora geral por duas vezes. Também esteve no Sindicato dos Jornalistas como Conselho Fiscal. É militante da causa do serviço público e na Federação dos Sindicatos das Universidades Brasileiras (Fasubra) se articula no grupo Pensamento Sindical Livre (PSLIvre). Não é filiada a nenhum partido.
No campo da Comunicação Popular segue atuando junto a entidades e movimentos sociais. É programadora e apresentadora na Rádio Comunitária Campeche, e atualmente faz parte da diretoria como segunda tesoureira. Hoje, apresenta dois programas. Um, diário, de música de raiz, chamado Chão de Terra, todos os dias das 6h às 7h, e outro de entrevistas, aos sábados, 11h, o Campo de Peixe.
É membro da Rede Popular Catarinense de Comunicação e edita, junto com Miriam Santini de Abreu, a revista de reportagem Pobres e Nojentas (http://www.pobresenojentas.blogspot.com.br/). Também alimenta diariamente um blog: Palavras Insurgentes, além de coordenar o trabalho do Portal Latino-Americano de Notícias do Iela (http://www.iela.ufsc.br/) .
Elaine é Mestre em Comunicação Social pela PUC/RS e Doutora em Serviço Social pela UFSC.
Autora de vários livros entre os quais "Porque é preciso romper as cercas - Do MST ao jornalismo de Libertação". 2008. Companhia dos Loucos: Florianópolis. Um relato sobre o cerco de 30 dias sofrido pelos acampados da Fazenda Annoni, no sul do Brasil e "Em busca da utopia - os caminhos da reportagem no Brasil dos anos 50 aos anos 90". 2011. Iela/Pobres e Nojentas: Florianópolis. Debate sobre a reportagem.
Outro títulos - Leia aqui
É membro da Rede Popular Catarinense de Comunicação e edita, junto com Miriam Santini de Abreu, a revista de reportagem Pobres e Nojentas (http://www.pobresenojentas.blogspot.com.br/). Também alimenta diariamente um blog: Palavras Insurgentes, além de coordenar o trabalho do Portal Latino-Americano de Notícias do Iela (http://www.iela.ufsc.br/) .
Elaine é Mestre em Comunicação Social pela PUC/RS e Doutora em Serviço Social pela UFSC.
Autora de vários livros entre os quais "Porque é preciso romper as cercas - Do MST ao jornalismo de Libertação". 2008. Companhia dos Loucos: Florianópolis. Um relato sobre o cerco de 30 dias sofrido pelos acampados da Fazenda Annoni, no sul do Brasil e "Em busca da utopia - os caminhos da reportagem no Brasil dos anos 50 aos anos 90". 2011. Iela/Pobres e Nojentas: Florianópolis. Debate sobre a reportagem.
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Elaine Tavares, - teu livro Liricas – A palavra amorosa do cotidiano, chegou em minhas mãos num momento em que mais precisava de colo, de carinho – de alguém que mostrasse a mim a beleza do entardecer no Campeche ..... ou como citas no livro – alguém que me ensinasse a “Viver e caminhar na beleza”
ResponderExcluirPoís é isso Elaine, eu havia recebido através do meu grupo de discussão, uma postagem sobre violência doméstica – e depois que vi, quis morrer – literalmente. Pra que sorrir?, pra que aquela lua linda a me olhar? Pra que as Alamandas floridas no meu jardim, pra que tanta beleza....e eu ali tentando dormir , sem o sono chegar, cheia de dores e angustias.
Súbito surge a minha frente este livro......seus desenhos , suas crônicas....fiquei a saborear essas histórias contadas, tão íntimas, tão misteriosas. Tantos gatos corujas, vagalumes, infância......tudo tão sedutor. E de repente...a mais bela das crônicas – de todas as belas – aquela que tem o título – Viver é caminhar na beleza. Pois eu também vivi momentos assim, e chorei ao passar sobre as Cordilheiras dos Andes – Chile – aquela magia, Tupac Amaru, Atahualpa Yupanqui – Duerme Negrito.....Só não posso voltar a chorar.
Então fico por aqui......chegou a vez de - A lição da ternura. Valeu Elaine, você foi meu fio condutor , ao me devolver a esperança, a ternura sobretudo a certeza de que é necessário lutar, mesmo que darramemos lágrimas, mesmo que emudecemos diante das injustiças cantada pelas bocas (idéias) de um poder dilacerante. Mas é preciso, olhar com ternura o cantar dos pássaros, o silêncio do poeta, e o grandioso mar do Campeche a se remexer.
Um grande beijo!!
Albertina Brasiliense - albertaldeia@gmail.com
Que lindo... que lindo quando as palavras falam, transbordam sentimentos e nos emocionam. Maravilhoso. Parabéns!
ResponderExcluirUsei trecho de seu texto sobre Félix Carbajal em meu face. Distraído passei por aqui e marejei! Parabéns Elaine e Albertina.
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