Alzheimer/Velhice

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O pai do Armandinho



Sempre tive medo de conhecer pessoalmente pessoas que admiro. Aquele terror de me decepcionar. A pessoa sendo tão diferente de sua obra. Muitas vezes me descabelei de tristeza. Felizmente não foi assim com o Alexandre Beck, o pai do personagem que considero um dos mais importantes dos últimos tempos no Brasil: Armandinho.

Alexandre é um amor. Carrega no corpo de homem toda a ternura criancística do personagem que criou. É doce, é querido, é terno, é lutador, está sempre ao lado das causas da maioria. Trata com profundo respeito e carinho a gurizada que adora o seu Armandinho. É atencioso com todos os fãs, sempre com um sorrisão, ainda que meio tímido, no rosto.
  
Para nossa alegria Alexandre voltou a morar em Florianópolis e agora poderemos encontrá-lo nos lugares onde se movimentam as gentes, sempre com aquele olhar atento e o lápis em riste. Semana passada o encontrei na universidade, caminhando com seu filho, que faz engenharia na UFSC. Passara pelas ocupações e buscava pelo campus espaços de conhecimento: “a gente sempre tem o que aprender”.

Tirou da bolsa o “Armandinho 9” e me deu. E eu fiquei saltitando de alegria, doida para sair pulando poças d´água, como faz o personagem mais querido do Brasil. O Armandinho é essa brisa de pureza, ternura e força. E o Alexandre é igual.

Gracias, Alexandre. Por seres quem tu és. 


Um comentário:

  1. Que amor! <3
    Homenagem mais que merecida!!!
    Beijos aos dois, aliás, três: Elaine, Alexandre e Armandinho!!!

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