Alzheimer/Velhice

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A Casa José Martí

No dia do aniversário de José Martí, 28 de janeiro, sua palavra segue viva nas ruas












"Buscamos la solidaridad no como un fin sino como un medio encaminado a lograr que nuestra América cumpla su misión universal".






No caminho para o Panteão Nacional, no bulevar panteão, um casa azul e branca, muito bem conservada, chama a atenção. No seu muro lateral uma imagem de Martí e a bandeira de Cuba indicam que ali está algo da memória das grandes lutas latino-americanas. A casa, na verdade, foi, no passado, um a escola – o Colégio Santa Maria - e, ali, no ano de 1881, o grande pensador cubano deu aulas e participou da vida cotidiana da juventude de Caracas.

Durante o governo de Hugo Chávez, no ano 2000, aproveitando uma visita realizada por Fidel Castro, o antigo colégio foi reformado em transformado em Casa de Nuestra América José Martí , não só para celebrar a passagem do “apóstolo da independência”, mas também para ser um centro de difusão do seu pensamento e das demais lutas latino-americanas.  Naqueles dias, o então presidente cubano presenteou a casa com parte das cinzas de Alberto Granado, o amigo de Che Guevara que, com ele, encontrou o sentido de ser latino-americana nas estradas da grande Abya Yala.


A casa é ampla e abriga um delicado jardim interno, além de salas de exposições e de leitura. Um pequeno oásis no centro nervoso da capital venezuelana, onde a cada minuto se vê chegar pequenos grupos de estudantes, sedentos pela história e pelo pensamento de Martí. Na Venezuela, as ideias de uma Pátria Grande estão entranhadas na vida cotidiana das pessoas. 

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