Campeche, espaço da cultura ilhoa, lugar de luta e de tradição. Na beira do mar, as canoas são ventres de peixe, que chegam aos milhares, pelas mãos dos pescadores do lugar. Quem é do Campeche aprendeu a se guiar no mar olhando para o morro do Lampião. Bem no alto, a pedra do urubu é como um farol. E, dali, as gentes podem abarcar a cidade inteira, numa visão de deslumbramento.
A pedra do urubu é o ponto mais alto da comunidade e serviu de inspiração para que um grupo de músicos começasse a cantar as coisas do lugar. A vida do Campeche e as coisas que o conformam viraram canções, sons, acordes, poemas. Assim nasceu a banda Pedra do Urubu, com a missão de universalizar aquilo que é mais singular no tradicional bairro do sul. A praia, o Bar do Chico, o morro do Lampião, a Lagoa da Chica, as gentes. E a música que vai nascendo torna-se hino e luta. Porque o povo do Campeche está sempre alerta com a proteção da natureza, dos bichos, das águas, dos seres.
Então, para quem quer conhecer a vida que vive na comunidade mais aguerrida dessa ilha, é só aportar no “Parada Roots”, um bar que fica na estrada geral do Rio Tavares, perto da Pedrita. Ali, nesse dia 07 de julho, a Banda Pedra do Urubu vai cantar o Campeche e as coisas bonitas que esse lugar tem. Depois das dez da noite é só somzera, som de raiz, meio açoriano, meio mané, meio gringo, tudo junto misturado. Um toque único, vibrando em uníssono, pelas mãos daqueles que escolheram esse espaço para viver. Pedra do Urubu, dez da noite, no Parada Roots, dia 07 de julho. Vale a pena arribar!
coisa linda Elaine tamo junto!
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