Em entrevista no jornal El Mostrador, do Chile, Camila Vallejo, presidente da Federação dos Estudantes da Universidade do Chile, mostra o quanto o movimento está forte e consciente do que representa para o país e para toda América Latina. Segundo ela, o que acontece hoje no Chile não é fruto de uma mobilização espontânea, mas sim resultado de um longo processo de luta contra a injustiça e na busca por uma alternativa para o país. “Entendo a luta dos indignados, mas no Chile nós já passamos da fase do descontentamento”, afirmou, ao ser indagada se o movimento estudantil estaria na mesma linha do movimento dos “indignados” europeus.
América Latina na frente!!!!
Estive no mês de Setembro presenciei nas ruas o movimento espontâneo dos estudantes na luta por acesso gratuito a universidade. Por aqui a imprensa tendenciosa uso o Chile como referência de um capitalismo que deu certo, mas há muitos problemas a serem resolvidos no acesso a educação e saúde publica. Por todas as partes faixas solidarizam-se com a causa dos estudantes Chilenos. Gostaria que a por aqui a gente tivesse um pouco desta capacidade de luta em favor destes interesses coletivos. Somos um povo alegre mas com baixa capacidade de mobilização. Este é um legado da ditadura, que quebrou a capacidade de mobilização de toda uma geração que não ensinou a seus filhos lutarem por seu ideais.
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