Alzheimer/Velhice

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Histórias do Transporte Coletivo III

Indo ao aeroporto

Eu gostaria de saber o nome e o sobrenome daqueles que pensam a engenharia de trânsito em Florianópolis. Eles todos devem ter carros bem confortáveis porque senão não pensavam a cidade assim como está. Imaginem que vocês moram no Campeche, não tenham carro, e queiram ir até o aeroporto buscar um parente que chega de viagem. Então é preciso pegar um ônibus até o terminal Rio Tavares. Depois pegar outro, da linha paradora, que vá até depois do Trevo da Seta. Lá, espera um Corredor que entra na via rápida em direção ao Centro, e só faz o retorno lá em cima, pegando então o caminho para o Aeroporto. Vamos dizer que nesse singelo trajeto de uns 15 quilômetros, em dia de bom trânsito a pessoa demore uma hora e quinze minutos. Coisa de louco.

Bom , mas para voltar a parada fica pior. Pega um ônibus Corredor lá no aeroporto, desce logo depois do trevo. Ali espera uns 20 minutos pelo ônibus da linha paradora, este faz o mesmo caminho em direção ao Centro até o retorno onde então pega o elevado novo. Ali, se for depois das cinco da tarde, ele fica parado uns 20 minutos ou mais, engarrafado. E depois de descer do elevado, vai andando no ritmo alucinado dos 10 km/h até chegar ao terminal. Seguramente a pessoa levará mais de duas horas para chegar a casa. Imagine se estiver em pé e cheia de malas?

Viver em Florianópolis, não tendo carro, é assim!

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